Pela primeira vez, no estado de Santa Catarina, uma Policial Penal assume o comando da pasta. Esta nomeação histórica, oriunda de uma escolha técnica por uma mulher servidora de carreira com ampla experiência e compromissada com o sistema penal e socioeducativo, é de extrema relevância para a classe.
Nesse ensejo, a Diretora da AGEPPEN-BRASIL apresentou projetos visando a equidade de gênero, bem como pesquisas quanto às políticas antidiscriminatórias em ambiente institucional, enfatizando os efeitos da ausência dessas políticas, como o desamparo institucional.
Ainda, foi reforçada a necessidade de pesquisar eixos de problematização sobre a ausência de políticas institucionais e as culturas organizacionais presentes no ambiente de trabalho, sendo destaque nesse ponto, o livro da Dra. Grazielly Baggenstoss que versa sobre “Letramento Antidiscriminatório: a chance de imaginarmos novos mundos”.
Na oportunidade, também, foram tratados das demandas e necessidade de classes como: medidas visando a equidade de gênero (a implantação de uma Ouvidoria da Mulher e/ou outros serviços especializados), construção de um Memorial das Servidoras, criação de um Núcleo de Estudo e Pesquisa na ACAPS/SC, momento Mulheres na Ciência, investimento em capacitação dos servidores em Letramento Antidiscriminatório, perspectivas de gênero/raça/classe, neurodiversidade, elogio funcional das servidoras que protagonizam o EPPASS, equidade no chamamento em concurso público entre homens e mulheres e, por fim, continuidade do Projeto “Diagnóstico de Participação Feminina”.
A Diretora da AGEPPEN, Ana Paula Pacheco, reitera a relevância dos Projetos e Pesquisas citadas, bem como a nomeação ocorrida em solo catarinense, o que reflete um contexto contemporâneo, tão importante, com mulheres galgando espaços em todas as áreas e, na Polícia Penal, não é diferente.
Polícia Penal forte, Brasil mais seguro! 🇧🇷
